Em uma noite de tensão no Estádio Francisco Rumoroso, em Coquimbo, o Flamengo foi derrotado pelo Palestino por 1 a 0, complicando sua situação na fase de grupos da Copa Libertadores. O único gol da partida foi um verdadeiro golaço de Cornejo, que acertou um chute preciso no ângulo, aos 20 minutos do segundo tempo. Com o resultado, o time chileno alcançou a segunda colocação no Grupo E, somando seis pontos, enquanto o Rubro-Negro permanece com quatro pontos, podendo terminar a rodada na lanterna.
O Flamengo começou a partida com dificuldades para conectar os setores e construir jogadas efetivas. Aproveitando os espaços deixados pela defesa carioca, o Palestino teve boas chances no ataque, obrigando o goleiro Rossi a fazer importantes defesas. Quando Cebolinha passou a atuar pela esquerda e Bruno Henrique pela direita, o Flamengo melhorou, mas continuou falhando nas finalizações.
No segundo tempo, o Flamengo voltou com mais ímpeto ofensivo, criando boas oportunidades, mas sem conseguir converter em gols. A entrada de Luiz Araújo e Gabigol trouxe mais dinamismo, e o Rubro-Negro pressionou intensamente. Aos 25 minutos, Luiz Araújo acertou a trave, evidenciando a falta de sorte da equipe na partida.
Com apenas uma vitória nos últimos seis jogos, a pressão sobre o técnico Tite aumenta, refletida nos protestos dos torcedores presentes no estádio. A derrota deixou o Flamengo na terceira posição do grupo, com quatro pontos, atrás do Bolívar, que lidera com nove pontos, e do próprio Palestino. Millonarios, lanterna do grupo, ainda enfrentará o Bolívar, podendo mudar a configuração da tabela.
O próximo desafio do Flamengo na Libertadores será contra o Bolívar, em casa, no Maracanã, no dia 15 de maio. Antes disso, o time tem um compromisso importante pelo Campeonato Brasileiro, enfrentando o Corinthians fora de casa. A sequência de jogos será decisiva para as pretensões do Rubro-Negro tanto na competição continental quanto no cenário nacional.
A atuação irregular do Flamengo na temporada evidencia a necessidade de ajustes e maior efetividade nas finalizações, especialmente em jogos decisivos como o da Libertadores. O time de Tite precisa encontrar rapidamente soluções para voltar ao caminho das vitórias e aliviar a pressão sobre a equipe e a comissão técnica.
